Quimerutopia
Este blog reúne poesias, músicas, pensamentos, alguns acontecimentos diários, histórias reais, contos, desabafos... Ele é uma janela propositadamente deixada entreaberta. Debruce. Fique à vontade.
Nota do autor
- Anderson Ceia
- Todo mundo tem um silêncio dentro de si. Este silêncio é a trilha sonora daquele lugar onde guardamos os amores impossíveis, a paz que ninguém entende, as desilusões que entristecem, as decepções que dilaceram a alma... ou seja, ele mora lá, bem dentro da gente, naquele lugar onde muitas das nossas perguntas ficam sem resposta. Muito do que é postado aqui nesse blog nasceu nesse lugar silencioso. Ah, antes que alguém pergunte, Quimerutopia é o nome do meu barco alado. Quis fazer uma homenagem a ele emprestando seu nome ao meu blog. Beijo pra todo mundo e valeu pela visita.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Expectativas
Tem expectativa que se alimenta de decepção e sente nesta o seu maior prazer. Prefiro criar um peixinho de aquário.
- Anderson Ceia -
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Vinho eterno
no tonel dos nossos dias.
Lamentar?
Jamais!
Cada manhã acordamos melhores,
esperando o grande dia
em que Deus abrirá nossa garrafa
e nos degustará,
deliciosamente e sem fim,
na taça da eternidade!
Somos como um vinho eterno.
- Anderson Ceia -
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Companhias
Somos granito e água; água e sal... nos misturamos, nos repelimos...
Estamos vivos e longe do tentador e impossível pecado da solidão, afinal, quando não temos o outro, temos a nós mesmos, ou uma garrafa de vinho, ou um punhado doce de uvas-passas, ou um cachorro, ou uma planta...
Ontem à noite eu olhei para o Céu e não vi Deus; também não vi o vento que balançava os meus cabelos, mas sei que ambos estavam lá, aliás, estas são mais duas possíveis companhias amigas, para o caso de precisarmos empinar uma pipa ou precisarmos de um milagre.
Entre aspas
o amor da moda é o amor entre aspas.
sábado, 3 de outubro de 2015
Giz
Olhares se cruzam, pés flutuam no céu de cimento...
As sirenes do velho castelo ainda não foram embora de mim.
Os medos são tantos...
Medo do chão,
dos hojes,
dos ontens...
e do medonho amor.
Agora tudo no azul da Terra é impiedade:
O chão com os nossos cacos cortantes,
Cada hoje que exige mais e mais amanhãs,
Cada ontem devorador,
E o amor que é feito do mesmo giz que desenha os sonhos.
Só uma coisa não dá mais medo do que tudo isso agora:
O duro silêncio dos nossos ecos.
- Anderson Ceia -
Sou desses
Sou desses
Tem gente que não sabe nem qual é a própria vontade, mas fica achando que sabe qual é a vontade de Deus.
Sou desses. Confesso.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Reboliço
terça-feira, 23 de junho de 2015
Vida desperdiçada
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Sorrisos difíceis
segunda-feira, 15 de junho de 2015
sábado, 13 de junho de 2015
Palheiro
Meu sim
Nem nada
O meu calendário fez o mesmo com os dias que eu guardei
Agora eu estou aqui
Sou um sonho nas madrugadas dos vivos
Não tenho vontades, vaidades, lugar para ir...
Não há nada aqui neste meu céu
Nem deuses
Nem eu
Nem nada
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Namorada...
feminino e doce abrigo
meu remanso...
meu amparo num dia claro...
oportuno e bendito socorro
doce vereda que percorro
de toda solidão é o fim
o melhor que sinto em mim
bem-vinda criatura amada...
para sempre... namorada.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Seurriso
terça-feira, 9 de junho de 2015
Amor ou raiva
-Anderson Ceia-
sábado, 6 de junho de 2015
quinta-feira, 4 de junho de 2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Coração de poeta
Às vezes o meu coração não bate no meu peito, ele bate é na minha cara, irritado, me chama de bobo, diz para eu nunca mais me apaixonar e ameaça implodir.
Eu não aprendo, mas que dá medo dá.