Às vezes gosto de ajuntar pessoas, às vezes gosto de espalhá-las, afastando-as de mim.
Somos granito e água; água e sal... nos misturamos, nos repelimos...
Estamos vivos e longe do tentador e impossível pecado da solidão, afinal, quando não temos o outro, temos a nós mesmos, ou uma garrafa de vinho, ou um punhado doce de uvas-passas, ou um cachorro, ou uma planta...
Ontem à noite eu olhei para o Céu e não vi Deus; também não vi o vento que balançava os meus cabelos, mas sei que ambos estavam lá, aliás, estas são mais duas possíveis companhias amigas, para o caso de precisarmos empinar uma pipa ou precisarmos de um milagre.
Somos granito e água; água e sal... nos misturamos, nos repelimos...
Estamos vivos e longe do tentador e impossível pecado da solidão, afinal, quando não temos o outro, temos a nós mesmos, ou uma garrafa de vinho, ou um punhado doce de uvas-passas, ou um cachorro, ou uma planta...
Ontem à noite eu olhei para o Céu e não vi Deus; também não vi o vento que balançava os meus cabelos, mas sei que ambos estavam lá, aliás, estas são mais duas possíveis companhias amigas, para o caso de precisarmos empinar uma pipa ou precisarmos de um milagre.
(Anderson Ceia)
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